segunda-feira, 23 de abril de 2012


     Duas equipes ofensivas, dois camisas 10 diferentes, algumas falhas individuais, erros de posicionamento e superioridade do Coritiba no clássico de número 350. São agora 134 vitórias do Coritiba, 107 empates e 109 vitórias do Atlético.



     Marcelo Oliveira apesar de muito questionado por determinado setor da imprensa, deu show ontem na escalação e nas substituições. Aproveitando o bom momento do Everton Ribeiro (jogador que sempre me deixou preocupado) e a marcação forte do Lucas Mendes no Guerrón, venceu o jogo, 4x2 .



     E vou começar por ai os erros individuais. Guerrón, jogador que gosta de jogar desmarcado e sempre que sofre marcação faz besteira. Não é a primeira e nem será a última. Demerson tomou um sufoco do Edgar Junio e fez falta desnecessária na entrada da área no gol do Paulo Baier. Lucas Claro merece uma chance. Após chute de Liguera na trave o grande Tcheco falhou em tentar dominar a bola dentro da área, gol de Zézinho. Zagueiros do Atlético jogando em linha o tempo todo e sem ter comando nenhum, faltou alguém mais experiente no setor defensivo. Posicionamento horroroso da defesa. Marcinho jogando como centroavante é loucura do Carrasco.



     Prefiro Zezinho no meio campo do Atlético e Edgar Junio de centroavante. No Coritiba ainda falta o número 9, Lucas Claro merece uma oportunidade no lugar do Demerson e o Aquino precisa aguardar por uma melhor fase, não está bem.



     Equipes posicionadas de maneira ofensiva fizeram do clássico um grande espetáculo. Triste a presença de apenas uma torcida. Erro dos dirigentes e acerto dos treinadores.



     Os diferentes camisas 10. Paulo Baier desequilibra na bola parada. Everton Ribeiro com grande movimentação, dribles e toques precisos levou o Coritiba a vitória. Sou pela equipe povoada de jogadores habilidosos no meio de campo e ataque, jogando de maneira criativa e com posse de bola. Ontem um camisa 10 completou o outro. Mas ainda prefiro o que faz as jogadas acontecerem, o que dá velocidade na passagem da defesa para o ataque e que usa criatividade e dribles para decidir as jogadas.

    

     Ontem o Guerrón livrou a cara do Carrasco, o que deu para observar até a expulsão aos 28 minutos, é que o Coritiba faria o segundo gol a qualquer momento. Carrasco pode se desculpar usando a expulsão do Equatoriano.


     Melhor posicionado e escalado, o Coritiba mandou no jogo. Com a expulsão do Guerrón, Lucas Mendes ficou sem função e como sai pouco pro jogo, teve que tomar uma dura no intervalo para descer para o ataque. Em uma de suas poucas descidas o Coritiba fez seu segundo gol, Lincon. Pelo lado do Atlético a determinação de seus jogadores deixou o clássico emocionante até o final.

     Carrasco precisa orientar seu sistema defensivo, não existe defesa jogar em linha, volto a repetir, é necessário um jogador mais experiente na parte defensiva da equipe, falta comando. É muito claro ver isso nos jogos do Atlético contra equipes mais organizadas.



     Se o Coritiba estava na pressão, vencer o turno para chegar a final, agora a pressão toda muda de lado, primeiro jogo na Vila, o Atlético sabe que tem de vencer, pois o segundo jogo é no Couto Pereira e em frente a pelo menos 30.000 torcedores do Coritiba.



Abraço.


   

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