quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Outra rodada

     Velhos problemas. O Coritiba repete erros do Campeonato Brasileiro de 2011 jogando longe do Couto Pereira. Outra vez a marcação muito longe, todas as divididas perdidas, sem ganhar a primeira e segunda bola, sem posse de bola alguma, chutão de seus zagueiros para frente, a primeira linha sem apertar na marcação (Davi, Marcel e Rafinha) e com um erro muito grave e que parece vai se tornar crônico (atenção Marcelo Oliveira) . Quando a equipe aperta a saída de bola adversária, o lado esquerdo não participa do processo. Assim que se sente acuado, o adversário do Coritiba sai facilmente do sufoco, jogando pelo lado do Lucas Mendes. Não sei se é determinação, mas em qualquer lance sem a bola, o garoto Lucas Mendes corre para cima dos outros zagueiros do Coritiba, deixando um corredor enorme para as jogadas adversárias.

     Será motivação? Uma equipe com grande projeto, novo patrocinador, bons salários e em dia, novo, gigante e moderno CT em construção, em acertos para novo estádio, recorde de vitórias, decisões de títulos... não, motivação não deve faltar. É estranho realmente o que acontece com a boa equipe do Coritiba em jogos difíceis e longe do Couto Pereira. Marcelo Oliveira é um ótimo treinador, assim como foi craque quando jogava, raciocínio rápido, boa leitura de jogo e com apoio de excelente comissão técnica.

      Alguma coisa pega nos jogos fora de casa. Um mistério para o terinador resolver. No início do ano eu falava do desafio de 2012 para o Marcelo Oliveira, vencer os grandes jogos fora do Couto Pereira. Bem na outra postagem falei do Junior Urso, olha Coritiba, cuidar muito bem do Tcheco deve ser a ordem e procurar um segundo volante nas categorias de base ou recorrer ao mercado.


     O Atlético desta vez sem sustos apesar do fraco primeiro tempo, goleou a equipe do Toledo. Mostrou Liguera que na estréia finalizou muito bem fazendo gol de quem conhece. Deivid outra vez fez boa partida e a novidade foi o gol, muito merecido por sinal.

     Harrison, Paulo Baier e Liguera hoje respondem pela criatividade do Atlético, era o que estava faltando, no clube só chegavam volantes e atacantes. A maioria das jogadas eram feitas diretas da defesa para o ataque e na sua grande maioria, a bola parada. Hoje o Carrasco vai dando corpo a equipe e o mais importante posse de bola aliada a forte marcação. Os responsáveis estão aí, agora é colocar em prática o verdadeiro papel do meia e comandar a equipe em inúmeras oportunidades de gol, tenho certeza  Abraço.

2 comentários:

  1. Sobre o Coritiba, concordo totalmente!
    Muito boa a coluna Gerson!

    Abraços!

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  2. boa critica, mas nao me resumiria so a isto.
    rafinha é um tapa buraco em varias funçoes do campo, é o motor do meio campo,unico meia que marca, ponta direita, ponta esquerda, me faz pensar que um jogador nao pode ser a soluçao para tantas funçoes. falta alguem com a mesma dinamica do rafinha no coritiba, um atacante rapido que jogue pela esquerda que possibilite que ele jogue de meia direita onde realmente é a dele. Alem disso nao da pra admitir um elenco sem laterais no banco para mudar o estilo da partida e do time em campo. O coritiba tem sim uma boa base, mas como ja acontecia ano passado, é um time previsivel e sem opçoes no banco para mudar uma partida, trocam-se as peças mas o esquema nao muda. O problema de segundo volante ja era previsivel que iria acontecer desde a saida do leo gago, se o paranaense é para testes marcelo oliveira que teste todas as opçoes que tem para o setor, pois se estes nao servirem nao existe outra saida a nao ser ir ao mercado.

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